Chapéu de Flores

Esse belo poema Chápeu de Flores de Mário Quintana, que reflete o passar dos anos e a mudança de percepção que temos sobre nós mesmos, oferece uma perspectiva profunda sobre o autocuidado e a aceitação ao longo da vida. Se relacionarmos esse poema com práticas terapêuticas e o cuidado com o bem-estar geral—corpo, mente e espírito—, encontramos uma poderosa metáfora para a jornada do autoconhecimento e do equilíbrio.

Uma amiga me lembrou de um lindo poema do Mario Quintana Da vontade de sair por ai usando um chapéu de flor

Aos 20 anos: Ela olha para si mesma e vê-se muito gorda, muito magra, muito alta, muito baixa, o cabelo muito liso, muito encaracolado, decide sair, mas vai sofrendo.

Aos 30 anos: Ela olha para si e vê-se muito gorda, muito magra, muito alta, muito baixa, o cabelo muito liso, muito encaracolado, mas decide que agora não tem tempo para o tratar: então vai sair assim mesmo.  

Aos 40 anos: Ela olha para si e vê-se muito gorda, muito magra, muito alta, muito baixa, o cabelo muito liso, muito encaracolado, mas diz: pelo menos eu sou uma boa pessoa e, sai assim mesmo.  

Aos 50 anos: Ela olha para si e vê-se assim como é. Sai e vai para onde ela bem entender.  

Aos 60 anos: Ela olha-se e lembra de todas as pessoas que não podem mais se ver ao espelho. Sai de casa e conquista o mundo.  

Aos 70 anos: Ela olha para si mesma e vê sabedoria, risos, habilidades. Sai para o mundo e aproveita a vida.  

Aos 80 anos: Ela não se incomoda mais em se olhar. Põe simplesmente um chapéu de flor e vai divertir-se com o mundo.

Talvez devêssemos colocar aquele chapéu de flor mais cedo! ❞

Poema de Mário Quintana

Meu ponto de Vista Terapêutico do Poema Chápeu de Fores

1. Cuidado integral e terapias holísticas

No início, aos 20 e 30 anos, há uma ênfase na aparência e na autocrítica, algo muito comum na juventude, quando o foco está no físico. Isso nos lembra da importância de práticas terapêuticas que ajudam a equilibrar mente e corpo, como a psicoterapia, que trabalha questões de autoestima e autoimagem, e atividades físicas que promovem o cuidado corporal de forma saudável.

2. Aceitação e maturidade

Conforme a mulher no poema envelhece, aos 40 e 50 anos, ela começa a valorizar o que está além da aparência, como o caráter e as qualidades internas. Aqui entra a importância de práticas como a meditação, que ajudam a cultivar o autoconhecimento e a aceitação de quem somos de forma mais profunda. Técnicas de mindfulness, por exemplo, nos ensinam a viver o presente e a cultivar o bem-estar mental e emocional.

3. Autonomia e espiritualidade

Aos 60 e 70 anos, a protagonista encontra sabedoria, recorda-se das pessoas que já não podem se olhar no espelho e começa a conquistar o mundo com um senso de urgência e liberdade. Práticas terapêuticas focadas no espírito, como o yoga ou o reiki, podem ajudar nesse estágio da vida, ao promover a conexão com algo maior e a fortalecer a espiritualidade, proporcionando um equilíbrio mais amplo entre corpo, mente e alma.

4. Liberdade e leveza

Por fim, aos 80 anos, o chapéu de flor simboliza a liberdade plena. É um momento em que a mulher já não se preocupa com padrões, mas sim com aproveitar a vida, celebrando a simplicidade e a leveza. Terapias criativas, como a arte-terapia, podem ser fundamentais nesse processo, ajudando as pessoas a se expressarem de forma mais livre e a cultivarem o bem-estar emocional.

A ideia de "colocar o chapéu de flor mais cedo" nos convida a adotar essa aceitação e leveza desde o início, sem esperar pelo avanço da idade. Práticas terapêuticas que cuidam do corpo, da mente e do espírito ajudam a encontrar esse equilíbrio ao longo de toda a vida, permitindo que sejamos mais gentis conosco e vivamos de forma mais plena.

Prática Terapêutica com Rosas Vermelhas e Mel

Materiais:

• Pétalas de uma de rosas vermelhas (orgânicas e sem agrotóxicos)

• 1 colher de sopa de mel

• 1 tigela de água morna para o banho ou para um escalda-pés)

• 1 vela branca ou rosa (opcional)

No meu instagram @dalilacarvalhais eu ensino como preparar o banho terapeutico ou escalda pés.

Passo a Passo:

1. Preparação do Espaço: Escolha um lugar tranquilo onde possa relaxar, um espaço para fazer um escalda-pés. Se desejar, acenda uma vela branca ou rosa para trazer uma energia de purificação e amor.

   
   

2. Intenção: Antes de começar, segure as pétalas de rosa e o mel em suas mãos, e mentalize o que deseja atrair para sua vida: amor-próprio, harmonia, confiança ou equilíbrio emocional. Inspire e expire profundamente algumas vezes, focando nessa intenção.

   
   

3. Preparação da Infusão: Coloque as pétalas de rosas e o mel na tigela de água morna (para um banho de imersão) ou água quente (para um escalda-pés). Mexa suavemente para que o mel se dissolva na água, e permita que as pétalas liberem suas propriedades.

   
   

   Ao terminar o banho ou o escalda-pés, agradeça a energia das rosas e do mel por seu suporte. Envolva-se em uma toalha macia e descanse um pouco, refletindo sobre a experiência.

   
   

   Benefícios:

   
   

   • Aumenta o amor-próprio e a aceitação

   • Promove relaxamento e acalma a mente

   • Energiza e purifica o campo emocional

     
     

   Essa prática com rosas e mel pode ser realizada sempre que sentir a necessidade de se conectar com o amor e com sua própria essência.

   
   

   Com Amor Dalìla Cârvalhaís